O tema não tem nada de novo. Muito já se falou sobre as crianças índigo, e o assunto divide opiniões até hoje. Talvez até já esteja ultrapassado, com a chegada das crianças cristal e crianças arco-íris. Esses são apenas nomes inspiradores para denominar crianças um pouco diferentes das demais. De qualquer forma, dei uma atualizada nesse post, que já era bem antigo, imprimindo-lhe colocações que, espero, tornem o tema mais claro, e menos polêmico, além de desmistificar essa aura sobrenatural e fantástica que paira sobre elas. Sim, porque essas crianças, na verdade, não têm nada de anormal.
Os índigos começaram a vir a este mundo lá pelas décadas de 1970/80. São seres diferentes, especiais em alguns aspectos, cuja vinda ao planeta teve o propósito de impulsionar o nosso progresso.
O nome deriva da cor índigo de sua aura, sendo a frequência índigo de alta vibração espiritual, demonstrando manifestação dos centros energéticos superiores (6º e 7º chakras).
Dizem que vieram de um grupo de estrelas chamado Plêiades, na constelação de Touro, cujo sol é Alcione, que seria o centro da nossa galáxia. Várias escrituras das mais diversas religiões se referem às Plêiades como de grande importância na evolução do nosso planeta. Segundo alguns estudiosos, a energia proveniente de Alcione trará uma luz de pureza aos seres humanos, uma luz constante que durará aproximadamente dois mil anos. Será uma luz atérmica, que não produzirá sombra, capaz de iluminar todos os seres e todos os lugares, tanto externa quanto internamente.
Essa questão sobre Alcione é bastante controvertida. Afirmam os astrônomos que ela não é o centro da galáxia e que a Terra dela está se afastando. Verdade ou não, o fato é que as crianças índigo estão entre nós, e ninguém pode negar que elas são diferentes. E como o cosmo ainda está envolto em mistérios, sabe-se lá quantos universos e dimensões existem ocultos por aí, esperando para serem descobertos.
Acontece com os índigos, mais ou menos como aconteceu com Capela, há milhares de anos. Situada na constelação do Cocheiro, Capela é um gigantesco astro rodeado por muitos mundos, cuja maioria já alcançou a verdadeira iluminação. Num desses planetas, muito semelhante à Terra, seres rebeldes, expulsos de seu mundo, foram conduzidos à Terra, a fim de iniciarem as primeiras raças físicas e impulsionar o progresso da humanidade, naquela época, ainda muito primitiva.
Também os índigos chegaram até nós para dar esse impulso, preparando o planeta para a entrada de uma nova era, quando a Terra deixará para trás as rudimentares experiências de dor para se transformar em um mundo de verdadeira iluminação.
Entre os dois grupos, no entanto, há uma visível diferença. De Capela, vieram para cá os degredados, seres rebeldes, contumazes nos vícios da matéria, de atrasado progresso moral, incompatível com a evolução daquele mundo. Iniciando a terceira raça-mãe do nosso planeta, conhecida como raça adâmica, os capelinos deram origem às grandes civilizações dos egípcios, hebreus, hindus, chineses e arianos, gerando, posteriormente, a quarta raça, dos atlantes. Graças ao seu intelecto bastante desenvolvido, deram um choque no nosso progresso tecnológico, ao mesmo tempo em que, através de experiências tortuosas, foram aprendendo a burilar seu comportamento moral.
Os índigos que agora encarnam entre nós são diferentes dos capelinos. Apesar de ambos serem dotados de altos níveis intelectuais e psíquicos, divergem na conduta moral. Enquanto os capelinos eram moralmente atrasados, os índigos estão mais para um comportamento neutro.
São crianças que sabem de tudo, entendem tudo, pegam tudo no ar. De mente aguçada, normalmente, sobressaem-se nos diversos campos da atividade humana, como ciências, artes, esportes e outros. São os pequenos gênios, que intuem fórmulas matemáticas, resolvem problemas de cabeça, aprendem a tocar instrumentos sozinhos, escrevem poemas e livros, destacam-se nas atividades físicas, cantam e dançam com uma naturalidade assombrosa.
Eles assustam… E como assustam! Têm resposta para tudo, argumentos bem construídos, ideias bem estruturadas. São tão espertos, que fazem os adultos se sentirem miudinhos e ignorantes. Muitas vezes, não sabem nem explicar como alcançam determinadas respostas. Acertam sempre (ou quase sempre), mas quando lhes perguntamos qual foi o raciocínio, são incapazes de reproduzi-lo. Não porque chutaram a resposta, mas porque o pensamento deles é puramente intuitivo. Parece que eles já nascem sabendo. E o pior é que nascem mesmo…
A curiosidade é uma característica natural dessas crianças. Querem saber de tudo. Estão sempre perguntando por que em cima de por que. Quanto mais a gente responde, mais elas querem saber, até esgotarem o assunto e ficarem satisfeitas. E vão além do que veem e ouvem, demonstrando curiosidade pelo que está por trás das histórias, pelo que não estão vendo nos filmes, por coisas que ninguém conhece.
São capazes de aprender praticamente qualquer coisa, embora o façam de forma diferente, mais pela prática do que pelo estudo. E depois que aprendem, desinteressam-se pelo assunto e o deixam para lá. São aquelas crianças que ganham um brinquedo e logo quebram ou largam, não por serem mimadas, mas porque, ao conhecerem todo o seu funcionamento, não se interessam mais por ele e querem outro, para aprenderem coisas novas. Essa curiosidade pode torná-las destrutivas.
Mas não são, necessariamente, moralmente mais elevados. O intelecto já vem pronto, mas sua moral, muitas vezes, precisa ser direcionada. Apesar de genuinamente bons, parece que não têm muito trato. Podem ser meio rebeldes, teimosos, manipuladores e até um tanto quanto agressivos. Isso não quer dizer que sejam maus. Eles são apenas autênticos e conscientes de sua superioridade intelectual. Embora sensíveis e de fácil assimilação dos ensinamentos, são almas que precisam ser modeladas.
Como têm consciência do que estão fazendo, costumam não responder à autoridade, não temem ameaças nem cedem a chantagens. Dar ordens a um índigo pode ser perda de tempo, porque ele será sempre teimoso, ao menos enquanto não entender. É preciso ter paciência e explicar o porquê. Só quando ele compreende a ordem, e ela faz sentido para ele, é que a obedece. Do contrário, pode até obedecer, por medo ou respeito, mas o fará de má vontade e com muita rebeldia.
Possuem enorme dificuldade de ficar quietos. Não param, não ficam em fila e vivem atropelando as pessoas. Não são capazes de permanecer sentados durante um período que nem precisa ser muito longo. No cinema, por exemplo, são uma verdadeira tortura, porque estão sempre chutando a cadeira da frente. Salas de espera, então, tornam-se uma provação para os pais e um tormento para os outros, que não compreendem a agitação que lhes é peculiar.
Pois é… A imensa maioria dos índigos possui TDAH – Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade. São crianças agitadas e com dificuldade de concentração. Como possuem uma visão diferenciada das coisas, não se dão bem em escolas tradicionais, tornando-se quase insuportáveis. O que acontece, contudo, é que a mera tradição não corresponde a seus questionamentos perspicazes nem a sua lógica irrefutável.
Além do intelecto, os índigos também apresentam grandes faculdades mediúnicas. Tendo já alcançado um novo estado de consciência, conectam-se com mais facilidade ao mundo invisível. Alguns apresentam graus variados de telepatia e premonição. Outros são intuitivos ou possuem o dom da cura. Muitos veem e ouvem não apenas espíritos, mas seres etéreos não humanos, como os elementais, traduzidos como amigos imaginários, e a aura das plantas.
Hipersensíveis, incomodam-se com coisas aparentemente sem importância. Um som, um cheiro, uma textura são algumas dessas coisas que podem desagradá-los profundamente. São desatentos, mas, paralelamente, podem prestar atenção a várias atividades ao mesmo tempo, desde que sejam de seu interesse. Gostam de videogames violentos, pois essa é uma forma de gastarem a energia que têm sobrando.
Graças a suas características peculiares, essas crianças chegaram para provocar mudanças e revisão de crenças e valores. Na maioria das vezes, não se contentam com respostas prontas, tipo “é porque é“. O “tem que” também não os satisfaz. Coisas que sempre foram de um jeito quase nunca são observadas por eles. Possuem suas próprias regras de conduta, pautadas muito mais pela lógica do bom senso do que pelo costume ou pela tradição. Por isso é que não são facilmente convencidos. Precisam compreender para poder aceitar. As coisas têm que fazer sentido dentro da lógica deles.
Mas não são melhores nem piores do que as crianças não índigo. São apenas diferentes, têm um potencial psíquico e energético naturalmente maior, o que não significa maior grau de espiritualização. Crianças não índigo, que já atravessaram várias experiências na Terra, podem estar muitos graus à frente em termos de amadurecimento espiritual e da própria intelectualidade. O ciclo constante de encarnações confere aprimoramento moral e intelectual, colocando o indivíduo, que assim conquista sua iluminação, no ápice das criaturas desenvolvidas que habitam a Terra.
O comportamento social e emocional dos índigos é um reflexo da enorme carga de inteligência e sagacidade com que nascem. Intelectos muito aguçados tendem a produzir pessoas emocionalmente instáveis. Os índigos são bem assim, o que pode lhes acarretar sérios problemas de inadaptação e inadequação. E o pior de tudo: o julgamento.
Os adultos que não conhecem as características dos índigos (e dos hiperativos, em geral), logo batem o martelo e definem a questão: “São os pais que não educam”. Quem dera fosse simples assim. Atrair o julgamento alheio é uma constante para essas crianças, talvez porque sejam, elas mesmas, grandes julgadoras.
Muitas vezes, os índigos são incompreendidos por todo o corpo social, desde a família até a escola, o que pode levá-los à introspecção, à rebeldia incontrolável, ao uso de drogas e ao crime. Vejam bem a necessidade de orientação espiritual desde a mais tenra idade.
As drogas podem representar, para eles, um grande atrativo. Não necessariamente por perturbações emocionais, mas pela necessidade de alcançar algo mais, de elevar a consciência a patamares muito acima da pequena realidade do nosso mundo. Eles querem alcançar o inalcançável, conhecer o incognoscível, experienciar o que está muito além das experiências com as quais o ser humano está apto a lidar.
Muita atenção e esclarecimento são necessários para que eles não enveredem por essa seara. Lembrem-se: os índigos nascem com a moralidade neutra, cabendo aos pais, principalmente, direcioná-la para o caminho do bem. Sem orientação adequada, eles podem voltar seu intelecto para obter vantagens ilícitas e perniciosas, o que os tornará seres mesquinhos, egoístas, agressivos e maldosos.
Todavia, não é preciso alarde. Eles são difíceis, mas, para quem os conhece, são fáceis de se lidar. Fazê-los compreender as proibições, ao invés de simplesmente proibir, é a maneira mais eficaz para afastá-los de caminhos tortuosos. Nunca se esqueçam de que o que eles querem sempre é entender.
Mas eles não são apenas incompreendidos. A verdade é que não faltam céticos para todas as coisas. Há mesmo quem não acredite na existência de crianças índigo e apresentam argumentos científicos e espirituais para rechaçar essa crença. Tudo bem, nenhum de nós é dono da verdade. De qualquer forma, independentemente da denominação e das suposições a respeito de sua origem, o fato é que há crianças especiais em todos os sentidos. Pode ser que não tenham vindo de nenhum outro planeta e que a cor índigo seja apenas a invenção de um cérebro criativo. Mas, francamente… Isso importa? Só de ver essas crianças prodígio, a gente não sente que há esperança no futuro?
Tem também gente que se equivoca ao pensar que os índigos são criaturas com super-poderes, superiores aos demais habitantes da Terra, a quem cabe a condução da humanidade rumo à salvação. Que decepção… Eles não são nada disso. Não são super-crianças que se tornarão super-heróis adultos. São apenas pessoas vivendo vidas comuns, só que muito mais conectadas com o espírito do tempo. Já nascem plugados, atentos a todas as coisas que acontecem no mundo. Com interesse nas ciências, na religião e na política, podem vir a se tornar grandes cientistas, sacerdotes e governantes, ajudando a modificar a consciência das pessoas, para introduzi-las no universo da honestidade, da lealdade e do progresso.
É nesse sentido que se diz que eles podem conduzir o mundo a uma nova realidade. Eles não serão mestres superiores conduzindo discípulos numa jornada de revolução mundial. Serão aquelas pessoas normais, agindo como todo mundo age, com sentimentos próprios, desilusões, dificuldades e conquistas. Podem vir a se tornar líderes, sim, mas farão isso de forma espontânea, natural, com inteligência e uma visão muito mais ampliada das necessidades do mundo e da humanidade. Por isso é tão importante educá-los para o bem. Para que aproveitem todas essas potencialidades em favor do planeta e de todos os que aqui vivem, indistintamente; para que eles não se tornem aqueles grandes gênios voltados para o mal.
Se você tem um filho assim, ou conhece quem tenha, fique atento na hora de agir. Seja espontâneo no trato com ele, haja naturalmente, use sempre de sinceridade. Não invente coisas, não minta. Seja uma pessoa verdadeira com esse ser, esse menino ou essa menina que precisa de carinho e atenção.
Na dúvida, fique ligado. Quando uma criança falar ou fizer algo que pareça absurdo, converse com ela, sem rir, debochar ou brigar. Coisas do tipo: pare de inventar, pare de mentir, não tem nada aí, isso tudo é imaginação, que coisa feia, não interessa, é porque estou mandando… só vão fazer com que a criança se torne agressiva ou retraída. Qualquer uma dessas duas opções não é boa e pode tirar a espontaneidade dela. E não é porque somos adultos que detemos o privilégio da verdade.
Apesar de difíceis no trato diário, são crianças afetuosas. Para conquistá-las, basta tratá-las com amor. Educá-las, apelando para a lógica e o bom-senso. Elas devem ser orientadas e esclarecidas tantas vezes quantas forem necessárias. Colocá-las no colo, fazer-lhes carinho, ensiná-las a orar e a conhecer as coisas iluminadas de Deus são fundamentais.
Elas são diferentes, porém, iguais em necessidades. São como diamantes brutos; precisam ser lapidadas para derramar no mundo sua beleza e seu brilho.
A melhor fórmula? É essa aqui:
Envolva as crianças em amor,sejam elas índigos ou não.